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Humanização em Psicologia Hospitalar


O ambiente hospitalar, quase sempre, é visto como frio e imparcial. Porém, de uns 10 anos pra cá, vem ocorrendo uma mudança considerável no relacionamento médico e paciente, mudando a forma como as pessoas vêem e sentem o ambiente hospitalar. De frio passou a ser acalorado e mais humanizado, aonde o ser humano, sua recuperação e acompanhamento são fatores preponderantes para uma melhora física e até cura. Focado neste novo conceito em tratamento e cuidados hospitalares, o Hospital Arnaldo Gavazza/HAG está inserido na Política Nacional de Humanização, preconizada pelo Ministério da Saúde, desde 2004.

O trabalho é feito através da Comissão de Humanização, o Humanizagavazza, e também pelas assistentes sociais, psicóloga hospitalar, equipe do corpo clínico (médicos, enfermeiros e técnicos), além dos colaboradores dos setores administrativos, como a Pastoral da Saúde e todos os voluntários (externos e internos) que trabalham com um único objetivo: transformar o ambiente hospitalar num local acolhedor.

Na semana passada, o testemunho de Cláudio Breder, filho da paciente Dulcenea Breder de Souza, falecida em 19 de junho, após 10 dias de internação no CTI, reforçou a importância vital deste trabalho que é realizado dia-a-dia no HAG. Ele entrou em contato por telefone para agradecer os cuidados dispensados aos seus familiares e amigos. Cláudio conversou com a psicóloga hospitalar e coordenadora de Recursos Assistenciais, Izabela Baião, e relatou que o carinho e paciência da psicóloga hospitalar, Izabela Baião, para repassar diariamente as informações através do Boletim de Notícias do CTI foram fundamentais para amenizar a dor desse momento vivido. Cláudio, ainda conforme o relato, "reafirmou que sentiu a necessidade do contato para esse agradecimento como forma de retornar o carinho e tratamento dispensados à mãe dele e toda sua família", contou gratificada a psicóloga Izabela Baião.

O contato da psicóloga hospitalar do CTI é feito de forma diária com os familiares, devido à intensidade e necessidade de conforto e acolhimento necessários ao momento. Izabela é a responsável pela elaboração do boletim de notícias, junto ao médico, repassando posteriormente, por telefone, tais informações aos familiares. Além disso, a psicóloga hospitalar também coordena diariamente a visita do CTI, tendo o importante suporte e auxílio da equipe da enfermagem, que realiza as atividades nos finais de semana e períodos noturnos.

O contato dos familiares e pacientes com a psicóloga hospitalar é de fundamental importância visto o apoio e a orientação que são prestados diante às dúvidas, angústias e temores. A psicóloga hospitalar é uma profissional que está, sempre, à disposição de todos os pacientes, familiares e colaboradores, seja para atendimentos, conversas, acompanhamentos. O objetivo é recepcionar, de forma humanizada, "para caminhar junto com eles em um momento de sofrimento como o de uma hospitalização", ressalta Izabela.  Ela acredita que o trabalho em equipe é fundamental: "Acredito que um trabalho entre a equipe multiprofissional, proporciona o compartilhamento de saberes e, assim, a contribuição para a cura e/ou suporte diante de um momento de hospitalização e doença. Assim, reforço, ser de fundamental importância o trabalho assistencial que no HAG dispensamos, não só da psicologia, mas atuação da enfermagem (técnicos e enfermeiros), corpo clínico, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas e todos os demais profissionais que conosco caminham", finaliza Izabela Baião.

Clarissa Guimarães

 

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Autor: Clarissa Guimarães - Assessoria de Comunicação