Doença de Alzheimer
A Doença de Alzheimer/DA é a causa mais comum de demência em idosos. Compromete fundamentalmente áreas do cérebro responsáveis pela memória, linguagem e pensamento. Na fase inicial, (muitas vezes desvalorizada pelos familiares, fazendo com que o diagnóstico seja feito em uma fase mais tardia), é caracterizada por esquecimentos para fatos recentes, alterações de comportamento que podem acompanhar a evolução da doença, apatia e tornam-se repetitivos. Em sua fase intermediária, ocorre o agravamento dos sintomas apresentados na fase inicial. Delírios e alucinações acometem cerca de metade dos pacientes. As queixas de roubos de objetos e dinheiro, dificuldades para reconhecer cuidadores e familiares também aparecem. O vocabulário estará restrito a poucas palavras à medida que evolui para a fase final. Pacientes bem cuidados com familiares bem informados apresentam uma melhor qualidade de vida.
Hoje, estudos mostram que pessoas que mantém pressão arterial controlada ou não são hipertensas, que não são diabéticas ou que mantém as glicemias controladas, idosos que fazem uma atividade física semanal de 150 minutos, idosos que tem mais anos de escolaridade ou que durante sua vida exerceram atividades complexas em seus ambientes de trabalho, mesmo com escolaridade baixa, tem menos chances de desenvolver a Doença de Alzheimer.
Texto produzido por Martha Romanholi de Castro/Geriatra e Gerontóloga/Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e médica do Hospital Arnaldo Gavazza.
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Autor: Martha Romanholi de Castro