Mais de 12 milhões de brasileiros têm diabetes. Ela é uma doença bastante silenciosa e, normalmente, quando a pessoa sente algum sinal ou sintoma é porque já é portador desta patologia que é crônica. Porém, apesar de não ter cura, é possível controlar e, principalmente, prevenir.
Se você quer saber mais sobre o diabetes, confira abaixo uma lista com seis das principais dúvidas e informações sobre o assunto!
É uma doença metabólica cuja principal característica é a elevação das taxas de açúcares no sangue.
Quando comemos algo, os açúcares desse alimento são absorvidos pelo nosso corpo e vão parar na corrente sanguínea. Aí entra em cena a insulina, um hormônio fabricado pelo pâncreas cujo papel principal é “resgatar” esse açúcar e armazená-lo como fonte de energia.
O grande problema do diabético é a baixa produção de insulina, motivo pelo qual uma quantidade muito maior de açúcar fica no sangue, gerando diversos problemas de saúde.
Na verdade, existem 2 tipos de diabetes e vamos explicar cada um separadamente.
O diabetes tipo 1 acomete mais jovens e está relacionado a um problema genético, por isso se comporta como uma doença autoimune.
O próprio sistema de defesa do organismo ataca o pâncreas e, assim, as células responsáveis pela produção de insulina morrem. Em resumo, o corpo não consegue produzir insulina o suficiente para “resgatar” o açúcar no sangue.
Acomete mais idosos e está relacionado ao fato de um uso constante e frequente do pâncreas mais do que ele pode suportar.
Uma pessoa que passa toda a vida com uma alimentação rica em açúcares simples e poucas fibras têm grandes chances de desenvolver o diabetes tipo 2. É como se o pâncreas já estivesse cansado e não consegue mais acompanhar o ritmo.
Além dos dois tipos mais comuns, também existe o diabetes gestacional que, como o próprio nome sugere, só acomete gestantes.
Isso ocorre quando a placenta reduz a ação da insulina no corpo, afinal de contas, o feto precisa desse açúcar, dessa energia. Para tentar compensar essa situação, o pâncreas aumenta a produção de insulina, podendo levar a um quadro de diabetes gestacional.
Essa é uma condição que deve ser evitada ao máximo e, caso aconteça, o controle e acompanhamento médico são de grande importância, pois pode causar danos na formação do bebê e ele tem mais chances de se tornar obeso na idade adulta.
Trata-se de um quadro clínico onde o paciente é identificado como alguém que está muito perto de desenvolver a doença.
São aquelas pessoas que apresentam o exame de glicose com números mais elevados que o normal, mas não alto o suficiente para entrar na faixa considerada pela doença em si.
E, se tomados os devidos cuidados, é possível reverter a situação.
Existem alguns indícios que podem ligar o sinal de alerta nas pessoas. Elas devem ficar atentas para um possível diagnóstico de diabetes ou mesmo pré-diabetes. Podemos citar:
Alteração na visão;
Impotência sexual;
Aumento da fome;
Várias idas ao banheiro e, consequentemente, mais sede;
Feridas que demoram para cicatrizar;
Neuropatias (fraqueza e dormência, por exemplo).
Há características que tornam as pessoas mais suscetíveis que outras a desenvolver a doença. Entre elas:
Hipertensão;
Altos níveis de colesterol;
Estar acima dos 40 anos (diabetes tipo 2);
Estresse emocional constante;
Hereditariedade;
Obesidade, mesmo a infantil;
Uso de medicamentos à base de cortisona;
Não praticar exercícios regularmente;
Consumo excessivo de açúcar.
O tratamento da doença vai depender do tipo que a pessoa tem. Por exemplo, quem tem o tipo 1 precisará tomar insulina pelo resto da vida para compensar a baixa produção desse hormônio.
Já quem tem diabetes tipo 2 deve mudar a dieta e reduzir consideravelmente o consumo de açúcar simples; priorizar alimentos ricos em fibra como frutas, verduras e hortaliças e fazer exercícios físicos regularmente. É possível também controlar a doença pelo uso de medicamentos em fases mais avançadas, mas somente sob orientação médica.
Para prevenir o diabetes tipo 2, o melhor a fazer é ter uma vida saudável; deixar o cigarro, álcool, sedentarismo e alimentos ricos em açúcares de lado. Isso ajuda na prevenção não só do diabetes, mas também de uma série de outras doenças.
Compartilhe este conteúdo nas suas redes sociais e ajude outras pessoas a cuidarem melhor da saúde!